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Imunidade de rebanho como estratégia para o genocídio

14 de junho de 2021
em Artigos
31
Imunidade de rebanho como estratégia para o genocídio
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Simplesmente estarrecedor! O que agora vem à tona sobre a tal imunidade de rebanho como estratégia para enfrentar a disseminação do coronavirus no Brasil é de deixar a todos horrorizados. Primeiramente, as revelações apareceram na própria CPI da Pandemia através de vários depoimentos. Mas, na última semana, foi enviado à Comissão um estudo elaborado no âmbito da pesquisa “Mapeamento e Análise das normas jurídicas de resposta à Covid-19 no Brasil”. Trata-se de um documento do Centro de Estudos e Pesquisas de Direito Sanitário da Faculdade de Saúde Pública (CEPEDISA) da USP. Ao lermos este documento, não chegamos a outra conclusão a não ser de que o genocídio foi planejado! Trataram-nos a todos como gado levado ao abatedouro.

A contaminação da maioria da população era inevitável?

O conceito de “imunidade de rebanho” surgiu na literatura médica com a própria vacinação. Afinal, quando uma grande parte da população está vacinada contra um vírus, o número total de pessoas suscetíveis cai tanto que ele não consegue mais encontrar hospedeiros e a circulação da doença é interrompida. Quando a pandemia começou e não havia vacinas disponíveis, alguns levantaram a hipótese de que seria possível atingir essa imunidade de rebanho sem vacinas. Isso seria possível a partir do momento em que um grande número de pessoas contraísse o vírus. A teoria tinha como pressuposto que, quem se contaminou uma vez, ficava imune a uma segunda contaminação, pois já teria anticorpos contra o vírus.

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Um grupo minoritário de cientistas chegou a defender essa estratégia. Logo depois a abandonaram por diversas evidências. Não se sabe até quanto tempo uma pessoa continua imune após a recuperação. Já foram comprovados vários casos de reinfecção. Não há garantia absoluta de imunidade contra novas variantes e um número enorme de infecções — e de mortes — explodiria antes dessa imunidade de rebanho ser atingida sem a vacina. É o que está exatamente acontecendo agora. Mas Bolsonaro e seu governo abraçaram essa teoria da imunidade sem vacina como verdade inabalável. Em síntese, ele disse diversas vezes que “a contaminação da maioria da população era inevitável e que ajudaria a não proliferar a doença”.

O genocídio como projeto calculado e desejado

Nesse sentido, a CPI escolheu justamente esta linha de investigação: se o presidente, intencionalmente, elegeu essa estratégia que levou a este verdadeiro genocídio que ora assistimos. O primeiro a levantar a suspeita foi o ex-ministro Mandetta, que afirmou: “A impressão que eu tenho é que era alguma coisa nesse sentido [de buscar a imunidade de rebanho], o principal convencimento”. Além disso, o deputado Humberto Costa, médico e membro da CPI, afirmou à BBC News Brasil: “Bolsonaro adotou a ideia de que a melhor maneira de enfrentar a pandemia era permitir o contágio mais amplo e mais rápido possível, na expectativa de que isso pudesse gerar uma imunidade natural”.

As conclusões da CEPEDISA são irrefutáveis. Transcrevo-as aqui: “Em síntese, o presente estudo permite concluir, com vasto respaldo documental, que a partir de abril de 2020, o governo federal passou a promover a ‘imunidade de rebanho’ por contágio como meio de resposta à pandemia. Ou seja, optou por favorecer a livre circulação do novo coronavírus, sob o pretexto de que a infecção naturalmente induziria à imunidade dos indivíduos. A redução da atividade econômica causaria prejuízo maior do que as mortes e sequelas causadas pela doença. Tal opção concretiza-se, para além das declarações, nos atos normativos e de governo.”

Meio milhão de mortes não pode ficar impune

E continua: “A incitação ao contágio tem como principais pilares a disseminação da falsa crença de que existe um tratamento precoce para a doença e o constante estímulo ao desrespeito massivo de medidas sanitárias básicas como o distanciamento físico e o uso de máscaras, agravadas pela também recorrente banalização do sofrimento e da morte, além da desqualificação dos indivíduos que, com razão, temem a doença.” Cabe à CPI se municiar de provas, testemunhos e documentos para levar os réus aos tribunais. Afinal, quase meio milhão de mortos não pode ficar impune. Trata-se de um genocídio planejado, calculado e tomado como opção de política pública. Enfim, é a nossa cidadania e a nossa dignidade que gritam por justiça!

O jornal TRIBUNA publicou originalmente este artigo na edição do dia 12 de junho de 2021.

Leia também:  Não é incompetência. Já se trata de crime.

Se você quiser me conhecer melhor, acesse o link http://www.professorlages.com.br/perfil

 

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Tags: bolsonaroCEPEDISACoronaviruscovid-19genocidagenocídioimunidade de rebanhopandemiaprofessorlagesproflages
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Apresentador do programa “Conexões Ribeirão”, o professor é autor de vários textos e trabalhos sobre a história de Ribeirão Preto, Educação e Cultura, Teologia, Ciência Política e Gestão Municipal - grande parte do material está disponível para download gratuito. Já foi vereador e presidiu a Associação amigos do Memorial da classe operária – UGT, na época em abrigou o Pontão de Cultura Sibipiruna. Foi membro dos conselhos municipais de Cultura e de Preservação do Patrimônio Cultural de Ribeirão Preto.

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