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A ignorância saiu do armário. Definitivamente.

18 de julho de 2019
em Artigos, Imprensa
9
O ódio é produzido pela revolta
19
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Estamos a uma semana do segundo turno das eleições e agora já possível dizer o que foi esta campanha eleitoral de 2018. Um moralismo medieval, medos retóricos e distância da realidade marcaram as eleições presidenciais deste ano. Sem dúvida, são tempos de irracionalidade, e toda vez que propomos alguma reflexão sobre qualquer tema social e político, vem de imediato a repulsa de muitas pessoas que desejam ardentemente um salvador da pátria para resolver todos os seus problemas, sem fazê-las refletir sobre nada. E falo isso de cátedra, através de uma grande vivência nas redes sociais.

Recebi um texto interessante de um colega do doutorado com explicações detalhadas do ponto de vista histórico e político da expressão “A Alemanha acima de tudo” com a sua analogia com “O Brasil acima de tudo”, agora sobejamente utilizado pelos grupos da extrema-direita. Resolvi publicá-lo na minha página do Facebook, até curioso para ver a repercussão. O texto não falava de campanha eleitoral, de candidatos, partidos. Era um texto informativo, técnico que até mereceu algumas correções nas traduções por parte de alguns internautas versados na língua alemã.

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Mas não deu outra. Recebi umas duas dezenas de xingamentos e interpelações grotescas (reproduzidas aqui, como foram recebidas). “O senhor prefere o comunismo do que o fascismo?”, “ Babaca, esta frase está no hino da Alemanha” (alguém que leu apenas o título), “Tem que fazer tomografia na cabeça de petista, vê se tem miolo ou bo…”, “Professor Lage sempre foi petista, fale algo a respeito do comunismo, socialismo, imposto pelo PT”, “Eu posso usar essa frase, por achar bonita e não usar para o mal, se encherga” e várias outras. A ignorância saiu do armário. As pessoas se empoderam a ponto de perderem a racionalidade. Agora acharam um espelho de grande visibilidade, um messias redentor e curador de todos os pecados. Estamos diante de uma catarse apocalíptica.
Será que a democracia é um valor em torno do qual há algum consenso e por isso deve ser sempre o ponto de partida, de reunião, “reflexão” e prática da vida coletiva? Acredito que a efetivação da democracia não será moldada de acordo com nossos sonhos individuais, mas através da interação e confrontação dos muitos sonhos com a “realidade”, através da Política. A democracia válida é aquela que emerge das interações sociais e institucionais, do processo político ajustado pela sociedade, dos ajustes institucionais. Não afirmo que crenças, percepções, desejos e certezas individuais sejam irrelevantes, mas elas todas se subordinam a algo mais amplo, plural e coletivo.

Feitas essas reflexões, é possível afirmar que as políticas públicas não foram postas ao debate dos eleitores este ano. O que se viu foi apenas versões indesejadas, conteúdos falsos que caracterizam esses tempos em que o debate é substituído pelas certezas e pelo ódio. A esmagadora maioria das “fake news” tem a intenção de ganhar seguidores e ampliar essa atmosfera de agressividade irracional e emotiva. Vemos multidões dispostas a agir de modo violento e sem qualquer objetivo político. Com toda sinceridade, acredito que o objetivo oculto do método da candidatura da extrema-direita é relativizar a democracia, através da mobilização de apoio popular contra seu princípio de existência.

Mas voltemos às redes sociais. Nosso post recebeu 737 reações, 80% de comentários positivos e foi compartilhado por mais de 383 internautas. Ainda há esperança!

(Texto originalmente publicado no jornal Tribuna de Ribeirão Preto, SP)

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Tags: eleições 2018esperançafake newsignorânciaintolerância
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Apresentador do programa “Conexões Ribeirão”, o professor é autor de vários textos e trabalhos sobre a história de Ribeirão Preto, Educação e Cultura, Teologia, Ciência Política e Gestão Municipal - grande parte do material está disponível para download gratuito. Já foi vereador e presidiu a Associação amigos do Memorial da classe operária – UGT, na época em abrigou o Pontão de Cultura Sibipiruna. Foi membro dos conselhos municipais de Cultura e de Preservação do Patrimônio Cultural de Ribeirão Preto.

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