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A tradição natalina do presépio (parte I)

18 de julho de 2019
em Artigos, Imprensa
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O ódio é produzido pela revolta
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Para início de conversa, o que significa “presépio”? A palavra vem do latim praesepe, cujo significado básico é “estábulo”, “curral”. Esta palavra é composta pelo prefixo prae = “diante”, e do substantivo saepes = “lugar fechado”. Tudo indica que houve uma confusão conceitual entre o lugar onde os animais ficavam e o cocho em que se depositava a comida para se alimentarem. Daí que presépio signifique o estábulo e, em ponto menor, a manjedoura, nome dado ao local onde habitualmente os animais comem nos estábulos. O texto bíblico admite essa dualidade. Alguns tradutores admitem um erro de tradução Do grego para o latim: “kataluma” no grego significa “sala de estar”, mas a palavra também era usada para “estalagem” – que muitas vezes tinha um estábulo.

O presépio foi uma criação de São Francisco de Assis, com a ajuda de dois amigos, Frei leão e Giovanni Velinna. Em 1223, ele quis celebrar o Natal de uma maneira diferente, para a ensinar à população de Greccio, na Itália, onde ele pregava, sobre a importância da data para os cristãos. Então, montou o presépio dentro de uma gruta na floresta da região, com Jesus, Maria e José feitos de argila em tamanho natural. Além disso, um boi e um burro de verdade compunham a cena. A ideia se espalhou e outros elementos foram sendo adicionados. São Francisco morreu dois anos depois, mas seus irmãos franciscanos continuaram a representação do presépio utilizando imagens.

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Mas antes disso, os cristãos já celebravam a memória do nascimento de Jesus desde finais do séc. III, quando o nascimento e a adoração ao Menino Jesus eram representados de outras maneiras. No século IV relevos em sarcófagos e em afrescos, mostram Maria, José, os Magos e o Menino Jesus na manjedoura. As primeiras imagens do presépio foram criadas em mosaicos no interior de igrejas e templos no século VI e, no século seguinte, a primeira réplica da gruta no Ocidente foi construída em Roma, na Igreja de Santa Maria Maggiore. Até o século XVIII, o costume se limitava ao interior de igrejas e ambientes religiosos, mas depois se espalhou também para as casas dos fiéis.

Provavelmente, o cenário que hoje é conhecido como presépio, foi criado na Itália no séc. XVI. A primeira notícia sobre um presépio em uma casa particular encontra-se no inventário do Castelo de Piccolomini em Celano, supostamente elaborado em 1567. Segundo consta do inventário, a duquesa de Amalfi, Constanza Piccolomini, possuía dois baús com 116 figuras de presépios com as quais representava o nascimento, a adoração dos Magos e outras cenas que não são especificadas. Até finais do séc. XVIII, eram sobretudo as cortes que se dedicavam à construção de presépios e que fomentavam esta arte, levando os artistas a criarem figuras de excepcional qualidade.

No Brasil, há registros históricos de que o primeiro presépio foi feito vez em 1552 por José de Anchieta para os índios e os colonos portugueses. Certo é que os presépios começaram a ser montados no século XVII, especialmente pelos franciscanos e jesuítas, inspirados nos costumes da Europa. Com o tempo, as figuras e o cenário foram assumindo características locais. Foram aparecendo novas figuras regionais, numa miscelânea tida como das mais criativas do mundo. Em 500 anos, o Brasil produziu uma estética própria na confecção de presépios, com destaque para o caipira, do interior de São Paulo, para o dos figureiros nordestinos, como o mestre Vitalino, de Caruaru, feito basicamente com terracota, além é claro das peças do barroco mineiro, que tem como maior representante o mestre Aleijadinho.

(Texto originalmente publicado no jornal Tribuna de Ribeirão Preto, SP)

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Apresentador do programa “Conexões Ribeirão”, o professor é autor de vários textos e trabalhos sobre a história de Ribeirão Preto, Educação e Cultura, Teologia, Ciência Política e Gestão Municipal - grande parte do material está disponível para download gratuito. Já foi vereador e presidiu a Associação amigos do Memorial da classe operária – UGT, na época em abrigou o Pontão de Cultura Sibipiruna. Foi membro dos conselhos municipais de Cultura e de Preservação do Patrimônio Cultural de Ribeirão Preto.

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