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Projetos do VivaCidade na antiga Cerâmica São Luiz

Entrevista com Renato Vital, o Tomate

18 de julho de 2019
em Especiais, Imprensa
58
Projetos do VivaCidade na antiga Cerâmica São Luiz
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Nesta bate papo publicado no jornal Tribuna em 18/06/08, encontrei Renato Vital, o conhecido “Tomate”, presidente da ONG Vivacidade, atuante na antiga Cerâmica São Luiz nos Campos Elíseos. Confira a entrevista e observe como a proposta de trabalho realizada é importante:

Professor Lages – Por que foram declarados tombados pela municipalidade, em 28 de janeiro, de 2004, remanescentes do antigo prédio da Cerâmica São Luiz, três chaminés, um forno industrial, o pórtico de entrada, a rua interna de entrada, a rua interna com calça­mento em paralelepípedos e o con­junto de prédios formado pela anti­ga casa do caseiro e galpão contíguo e as árvores existentes no entorno?

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Renato Vital – O tombamento pode ser requerido por qualquer cida­dão. Porém, ele só se efetiva a partir de uma análise do Conselho de Pre­servação do Patrimônio Cultural de Ribeirão Preto (Conppac, municipal), Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Comndephaat, estadual) ou Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan, federal) que avalia a importância histórica e a relação afetiva da comunidade com o objeto do tombamento.

Justamente por atender a esses requisitos, os remanescentes da Ce­râmica São Luiz foram tombados na esfera municipal, ou seja, pelo Com­ppac. A cerâmica representa uma grande mudança na economia de Ri­beirão Preto. Se até a década de 1930 ela era movida pelo café, a partir de 1940 ela passou a ser movida pelas indústrias. Outros prédios que repre­sentam bem essa fase da cidade são a fábrica da Antárctica e a Cianê.

Foi em 1948 que a Cerâmica São Luiz foi inaugurada e até a década de 1990 produziu telhas e tijolos que construíram boa parte do início da ur­banização de Ribeirão Preto. Se você olhar as telhas das casas mais anti­gas de bairros como Campos Elíseos, Vila Tibério ou Ipiranga, certamente encontrará algumas com a marca da Cerâmica São Luiz.

Quais foram as obrigações determinadas pelo Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que garantiu a preservação daqueles bens remanescentes da antiga Cerâmica São Luiz?

Por demolir a Cerâmica São Luiz, a construtora foi obrigada à adquirir, reformar e doar o prédio da UGT para que a Associação Pau Brasil desenvolvesse ali o proje­to do Memorial da Classe Operária. Além disso, foi obrigada a reformar os remanescentes da Cerâmica São Luiz e ceder em comodato, por 100 anos, à VivaCidade para que desen­volvesse o Centro de Documentação e Educação Patrimonial (Cedep).

Você parti­cipa pela segunda vez da diretoria que assumiu a gestão da ONG Vi­vaCidade, responsável pela pre­servação e utilização desses bens tombados que hoje já constituem o Centro Cultural Cerâmica São Luiz. Em que condições você e os demais diretores assumiram pela primeira vez a gestão desse espaço?

O cenário era de estrangulamento da instituição pelo hipermercado. Apesar de terem que cumprir o TAC, ou seja, ceder total­mente os direitos de uso dos rema­nescentes da cerâmica para que a Vi­vaCidade desenvolva seu trabalho, o hipermercado restringe e controla os horários de acesso ao centro cultural.

Inclusive, eles mantém um cade­ado no portão de entrada da sede da VivaCidade, obrigando usuários e pú­blico do espaço à entrarem pela can­cela do hipermercado. Por outro lado, vivemos um momento de grande produção, articulação e inteligência no cenário cultural de Ribeirão Preto. Graças a isso, foi possível fazer fren­te às imposições do hipermercado e acelerar o desenvolvimento do Cen­tro Cultural Cerâmica São Luiz a partir da aglutinação de diversos grupos ao entorno do espaço.

Que ativida­des culturais vêm sendo desenvol­vidas pelo VivaCidade nesse espaço?

Bom, a obrigação da VivaCidade, para ter direito de uso da Cerâmica São Luiz, é desenvolver o Centro de Documentação e Educa­ção Patrimonial. Para isso, o Centro Cultural Cerâmica São Luiz oferece acesso à biblioteca, discoteca (acervo de discos de vinil), arquivo histórico, além de ações de valorização de ma­nifestações e patrimônios culturais como eventos e o acolhimento de mais de 15 grupos artísticos que são sediados no espaço.

Outro projeto é a série “Se Esse Patrimônio Fosse Meu”, desenvol­vida por estagiárias das áreas de arquitetura, história e audiovisual, que produzem vídeo-reportagens sobre patrimônios históricos de Ribeirão Preto. Por sua localização, história e capacidade física, hoje o Centro Cultural Cerâmica São Luiz é uma fábrica de restauro e pre­servação do patrimônio cultural de Ribeirão Preto, garantindo ainda acesso gratuito ao público à quase todas as suas atividades.

Além do Vi­vaCidade, que outros grupos vêm ocupando e desenvolvendo suas ati­vidades no espaço?

Temos grupos de cultura afrodescendente que desen­volvem atividades como aulas de ca­poeira, percussão e samba de coco. Há também grupos ligados ao teatro, que criam, ensaiam e apresentam seus espetáculos no espaço, além de oferecerem um curso de teatro. Há grupos que desenvolvem ativida­des nas áreas de economia solidária, meio ambiente e direitos humanos. E, além dos grupos que produzem, temos o grupo de pesquisadores e estagiários nas áreas de patrimônio, história e arquitetura. São mais de 15 grupos que desenvolvem suas ativi­dades diárias na cerâmica e, em con­trapartida, são voluntários na gestão e manutenção do centro cultural.

Recente­mente, a ONG VivaCidade teve aprovado o projeto “Ocupar é Pre­servar” no Programa de Ação Cul­tural (ProAC) de São Paulo. Quais são os objetivos deste projeto? Que atividades serão desenvolvidas a partir desse projeto e quais já foram desenvolvidas até agora?

Com o projeto “Ocupar É Preservar” – 14 anos de Centro Cultural Cerâmica São Luiz – somos um dos seis Territórios das Ar­tes II do Estado de São Paulo. O pro­jeto traz recursos para manutenção e estruturação do centro cultural, bem como uma programação anual com oficinas e eventos culturais. Dentro do projeto já tivemos a Cerâmica Literá­ria e a Feira Popular de Dia das Mães, no próximo mês teremos a Festa das Culturas Tradicionais com Festa Ju­nina e o Ginga Cerâmica, dedicado à cultura afrodescendente.

Em julho teremos a Cerâmica Mostra Teatro, em agosto o festival de arte feminina Mulheres à Mostra e, em setembro a Semana Municipal do Patrimônio Cultural. Em agosto também serão realizadas ações em comemoração ao Dia Nacional do Patrimônio Histórico com atividades na Estação Barracão, Cemitério da Saudade e praça Coração de Maria, espaços históricos que compõem os bairros vizinhos da cerâmica (Ipiranga, Campos Elíseos e Vila Tibério).

Podemos di­zer que a ONG VivaCidade e o Centro Cultural Cerâmica São Luiz já cria­ram um público cativo que frequen­ta e utiliza este espaço cultural? Que público é este?

Temos um públi­co cativo, sim. Atendemos a toda a cadeia produtiva da área da cultura, com artistas, produtores e agentes desenvolvendo e participando de ati­vidades no espaço. Também focamos no atendimento à comunidade do entorno do centro cultural, sendo mo­radores dos bairros Ipiranga, Campos Elíseos e Vila Tibério, bem como os trabalhadores do hipermercado.

A intenção é atender à todo e qualquer cidadão, por isso todos es­tão convidados a nos visitar. Não é difícil recebermos visitas de ex-fun­cionários da cerâmica que relembram histórias logo ao entrarem lá, e é in­crível perceber a relação de afeto da população com o espaço. Aliás, este é outro trabalho que desenvolvemos, que é registrar essas histórias. Por isso, caso algum leitor tenha histórias da cerâmica e de Ribeirão para nos contar, venha nos visitar! Nosso e­-mail é vivacidadesaoluiz@gmail.com

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Tags: ceramicasaoluizculturaespecialhistóriamatériamemorialONGpatrimôniotomatetombamentovivacidade
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Apresentador do programa “Conexões Ribeirão”, o professor é autor de vários textos e trabalhos sobre a história de Ribeirão Preto, Educação e Cultura, Teologia, Ciência Política e Gestão Municipal - grande parte do material está disponível para download gratuito. Já foi vereador e presidiu a Associação amigos do Memorial da classe operária – UGT, na época em abrigou o Pontão de Cultura Sibipiruna. Foi membro dos conselhos municipais de Cultura e de Preservação do Patrimônio Cultural de Ribeirão Preto.

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