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Veja a que ponto chegamos: é o Facismo Cultural

18 de julho de 2019
em Artigos, Imprensa
8
O ódio é produzido pela revolta
17
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Nos dez dias anteriores às eleições do primeiro turno, fiquei estarrecido com notícias de intolerância e ódio envolvendo espaços, personagens e entidades reconhecidas, inclusive nesta terrinha de São Sebastião, o mártir que morreu torturado e flechado pelo Império Romano, exatamente por não abrir mão de suas convicções. Não que estes acontecimentos sejam recentes. Não o são. Mas foram enormemente potencializados com o combustível da Lava-Jato, desde o afastamento da presidente Dilma e principalmente agora com a campanha eleitoral. Vejamos.

O primeiro deles foi a danificação de sete livros da Biblioteca Central da Universidade de Brasília (UNB). Os livros tiveram suas páginas rasgadas. Foram quatro edições da área de direitos humanos, um sobre a história do movimento pagão na Europa e, os demais, da seção de belas artes, sobre o Renascimento. O comunicado oficial da UNB diz que “repudia quaisquer atos de vandalismo”. Me engana que eu gosto. Vandalismo é muito pouco para explicar o que aconteceu. A semelhança entre os casos, descobertos em momentos diferentes, demonstra a intolerância em relação às temáticas retratadas. A Polícia Federal está investigando o caso.
Mais explícita ainda foi a intolerância de pais e mães de alunos do Colégio Santo Agostinho no Rio de Janeiro. E desta vez o alvo foi o nosso querido autor de livros infanto-juvenis, o professor ribeiraopretano Luiz Puntel. Ele escreveu seis livros para a Série Vagalume voltado para o público infantojuvenil. Um deles é Meninos Sem Pátria, inspirado na história do jornalista mineiro José Maria Rabelo, que, perseguido pela Ditadura Militar, foi obrigado a se exilar do país com a família. A obra está em sua 23ª edição e é uma das mais populares da série, com quase 1 milhão de exemplares vendidos – a maioria deles para uso didático em escolas.

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Pois um grupo de pais e mães se revoltou com a indicação do livro para alunos do sexto ano do colégio carioca, localizado no Leblon, por suposta “doutrinação comunista”. Depois da queixa, a direção decidiu suspender a leitura. “Meu livro é sobre a ditadura. Jamais pensei que seria censurado depois de 23 anos”, afirmou Puntel. E completa: “Papel do professor é mostrar caminhos aos alunos, sem fazer julgamentos. Não cabe aos pais determinar o que deve ser lido. Fatos e história são incontestáveis”.

Como se já não bastasse, no dia 5 de outubro, nosso dileto amigo Alexandre Azevedo, professor de Língua e Literatura Portuguesas no Colégio Anchieta e também renomado autor de livros infanto-juvenis, fez grave denúncia em uma rede social. Afirmou que vinha sofrendo ataques de um seu colega da Academia Ribeirapretana de Letras, por questões de divergências políticas. Um email recebido afirmava que “ele (Alexandre) era uma pessoa nociva e perigosa. Pobres alunos que são catequizados por este tipo nefasto de cidadão. Um grande bosta”. Alexandre Azevedo não recebeu apoio de nenhum acadêmico, a não ser do grande Menalton Braff. Diante disso, preferiu se desligar da Academia “por considerá-la retrógrada, ultrapassada e irrespirável”. São fatos que demonstram como a intolerância grassa em nossos dias pela sociedade, até mesmo nos espaços onde se deveria respirar mais liberdade. Estamos vivendo um verdadeiro fascismo cultural. Tristes tempos…

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Tags: alexandre azevedocensuraculturafacismomenalton braffribeirão preto
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Apresentador do programa “Conexões Ribeirão”, o professor é autor de vários textos e trabalhos sobre a história de Ribeirão Preto, Educação e Cultura, Teologia, Ciência Política e Gestão Municipal - grande parte do material está disponível para download gratuito. Já foi vereador e presidiu a Associação amigos do Memorial da classe operária – UGT, na época em abrigou o Pontão de Cultura Sibipiruna. Foi membro dos conselhos municipais de Cultura e de Preservação do Patrimônio Cultural de Ribeirão Preto.

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